domingo, 25 de abril de 2010

"Algo está sempre por acontecer.
O imprevisto improvisado e fatal me fascina.
Já entrei contigo em comunicação tão forte que deixei de existir sendo.
Você tornou-se um eu.
É tão difícil falar e dizer coisas que não podem ser ditas.
É tão silencioso.
Como traduzir o silêncio do encontro real entre nós dois? Dificílimo contar: olhei para você fixamente por uns instantes.
Tais momentos são o meu segredo.
Houve o que se chama de comunhão perfeita.
Eu chamo isto de estado agudo de felicidade."

Clarice Lispector

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Esse texto a baixo, é um exercicio de minha oficina de poesia.
Não sou poeta, estou exercitando o aprendizado, os macetes.
Ninguem me deixou apodrecendo não, rsrsrs
e isso é poesia!É uma representação!
Passar uma realidade inventada.O máximo isso.Falar de sentimentos que não sinto, com credibilidade.
Logo logo estarei arrasando!

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Duvida cruel.

Mon cherry

Esses tempo escrevi sobre cerejas.Sobre sua sensualidade intrinseca, sua beleza.Chegou a hora.Vou tatua-las.
As cerejas têm muito a ver comigo, meu jeito de ser.Meu jeito inocente e pervertida.Não sou uma mulher de mil amores, tampouco vulgar ou esparrenta.Sou quieta, tímida.Mas sou extremamente latina, apaixonada, amante.
Agora, onde vou tatuar as benditas?Logo agora que decidi, fico pensando e pensando no local.Ainda tenho resquícios da antiga Vivian, aquela que se preocupava som o que os outros iriam pensar, com o julgamento alheio.Como se alguem fosse viver a minha vida, me dar um emprego, pagar minhas contas.Ralar por mim, enfrentar minhas dificuldades.
Não. a vida é minha.vivo por mim, faço minhas escolhas.Mas e as cerejas?onde vou estampá-las definitivamente?
Pensei nos quadris, extremamente sensual.Nos ombros, logo abaixo das clavículas.Acima dos calcanhares...nos punhos.E agora?

segunda-feira, 5 de abril de 2010

porque as vilãs são vilãs?

O que elas têm em comum?o que as tornou más?A resposta é obvia: a falta de amor, a rejeição.
E sempre igual, uma vez, elas eram boas, até sofrerem uma decepção, uma rejeição.
E na vida real não é diferente.Claro que não nos tornamos uma bruxa, nem saimos a fazer maldades.Mas o coração vai secando...e ficando mais resistente, menos sensível.
Se deixa aos poucos de se emocionar, chorar nos filmes bobos.Há menos piedade, menos pena.
Pra mim isso é tão claro quanto a luz do sol.S e tem tanto amor, tanta emoção, e é muito duto ver esse amor sendo rejeitado.Uma, duas, tres...e cada vez mais vai ficando menos sensível.Acho que o problem,a das vilãs esta ai: muito amor.Tanto amor, quase incompreensível, o que torna difícil de ser aceito, e mais duro quando rejeitado.Não é um amor, é um grande amor, consequentemente, uma grande dor.
Na primeira vez quase se morre.Na segunda, a dor é tão grande quanto, porém se segura o tranco.Terceira...já nem se lamenta tanto, mas reforça ainda mais a idéia de que não vale a pena.
E por aí vai, largando os pedações, como João e Maria fizeram com as migalhas de pão.Romantico? nem tanto.Triste, talvez.